Afim de evitar o aumento da população de cães e gatos em situação de rua ou que pertençam a pessoas com condições financeiras baixas, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), recomendou que o município de Colinas (TO), oferte gratuitamente serviços de castrações e cuidados veterinários para os felinos e caninos.
No documento expedido pela da 2ª Promotoria de Justiça do município consta que não é feito nenhum trabalho de castração desses animais bem como nenhum serviço que oriente a população sobre a importância de se manter o controle da natalidade.
Além do aumento populacional de cães e gatos, outros problemas podem surgir. “ Com a não realização desses projetos, os registros de novos nascimentos podem causar problemas a população como por exemplos, o risco à saúde da população, pois esses animais ficam expostos há vários tipos de doenças que além de fazer mal para os próprios, podem trazer uma série problemas às pessoas”.
Além do caso de saúde pública, está também a questão de segurança, já que esses animais ficam soltos na rua e podem causar acidentes de trânsitos bem como a ocorrência de ataques as pessoas.
“ Esses animais ficam jogados a própria sorte e expostos a todo tipo riscos, tanto na questão de suas próprias saúde como também na questão de serem alvos de maus-tratos”. Destacou Matheus Carneiro, promotor de Justiça.
Consta ainda no documento, que em 2020, a cidade de Colinas chegou a receber uma verba que seria destinada para a construção da “Clínica Veterinária Popular”, mas que infelizmente tal projeto não foi para frente e o dinheiro segue em caixa e ainda sem uma possível destinação.
Por último o documento destaca ainda que a cidade deva criar um programa que incentive à população sobre a adoção de cães e gatos que se encontram em abrigos. Foi definido o prazo de 60 dias para que o município envie a resposta sobre as ações que serão tomadas.