Durante uma ofensiva contra a venda de produtos falsificados nesta quarta-feira, 5 , forças combinadas de segurança conseguiram interceptar aproximadamente R$ 3 milhões em mercadorias ilegais. A operação coordenada incidiu sobre o comércio de área central de Palmas e também na capital federal, Brasília.
Com o intuito de coibir a prática criminosa, três mandados de prisão foram expedidos, além de mandados de apreensão em diversas lojas suspeitas de comercializarem os produtos ilegítimos.
A Receita Federal do Brasil, a Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Rodoviária Federal são o eixo central da chamada Operação Spuria. O movimento conjunto entre as agências visa não apenas a captura de bens falsificados, mas também a desarticulação das redes criminosas envolvidas com a lavagem de dinheiro proveniente deste mercado ilícito.
ORIGEM DA INVESTIGAÇÃO
Alertas levantados por escritórios de advocacia representantes do setor eletrônico como Apple, Samsung e Motorola foram o estopim para o início da operação. As denúncias indicavam a venda de eletrônicos piratas, colocando em risco a saúde e a segurança dos consumidores devido à sua qualidade inferior.
FORÇA TAREFA E FISCALIZAÇÃO
Para garantir a operacionalidade da ação, um efetivo de 30 servidores da Receita Federal, composto por auditores e analistas, foi mobilizado, junto a 13 investigadores da Polícia Civil do DF e 20 agentes da Polícia Rodoviária Federal. Neste esforço colaborativo, um total de 10 estabelecimentos foram submetidos à rigorosa fiscalização.