Com a missão de impedir práticas de pesca não autorizadas, o Instituto Natureza do Tocantins encerrou nesta semana a Operação Malha Fina, focada no Lago da UHE de Estreito e no rio Tocantins, seguindo o que estabelece a Portaria Conjunta nº 04/2023.
Sob a coordenação da Gerência de Fiscalização, a ação abordou locais nos municípios de São Miguel, Praia Norte, Sampaio e São Sebastião, resultando na apreensão de uma grande quantidade de materiais usados na pesca ilegal: 3.100 metros de redes de pesca, sete espinheis e três tarrafas foram recolhidos pelos fiscais.
Cândido José Neto, coordenador da operação, destacou a grave ameaça que a pesca predatória representa para o ecossistema aquático da região, enfatizando os riscos para espécies nativas e para a economia local. “A apreensão desse volume de equipamentos ilegais destaca a urgência de nossa missão em proteger os recursos naturais e promover práticas de pesca sustentável,” disse ele.
ORIENTAÇÕES DURANTE A OPERAÇÃO
Durante a operação, os fiscais também realizaram uma importante campanha de educação, orientando os pescadores sobre a legislação ambiental vigente e sobre a importância de adotar práticas de pesca responsável. “Aqueles que forem flagrados realizando atividades ilícitas poderão enfrentar multas e processos legais”.
APOIO
Conforme afirmou Cândido José, a operação contou com o apoio importante da comunidade ribeirinha, que foi incentivada a participar ativamente na vigilância das atividades de pesca, reportando quaisquer irregularidades através dos canais de denúncia disponibilizados pelo Naturatins: Linha Verde 0800 063 11 55 e Linha Verde Zap (63) 99106-7787, prometendo total sigilo sobre as informações recebidas.
No encerramento da operação, o coordenador ressaltou o papel essencial da conscientização coletiva e do envolvimento ativo da comunidade na proteção dos ecossistemas locais. “Através dessa união, podemos assegurar o futuro sustentável dos nossos preciosos recursos naturais,” finalizou.