Rafael Douglas da Silva foi condenado a 78 anos, 1 mês e 19 dias de prisão em regime fechado, além de 360 dias-multa, por crimes que incluem duplo homicídio qualificado, tortura, destruição de cadáver e corrupção de menor. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (30) pelo Tribunal do Júri da comarca de Augustinópolis, com a acusação conduzida pelo promotor de Justiça Benedicto de Oliveira Guedes Neto.
Os crimes, ocorridos em julho de 2022, tiveram como vítimas Wjanderson Silva de Oliveira e Vanderléia Freitas da Silva. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) destacou durante o julgamento a crueldade dos atos, que teriam sido motivados por uma disputa territorial entre facções criminosas rivais, das quais Rafael Douglas era apontado como líder de uma delas. A brutalidade dos assassinatos e a divulgação de vídeos das vítimas geraram grande comoção e medo na comunidade local.