O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve uma importante vitória no Tribunal do Júri da capital nesta terça-feira, 31. Elilson Gonçalves da Silva foi condenado a 18 anos e quatro meses de reclusão pelo homicídio de Ronaldo Coelho dos Santos e tentativa de homicídio contra Márcio Bonfim Sales Ramos. Os crimes ocorreram em outubro de 2005, no setor Aureny III, região sul da Capital.
De acordo com a denúncia criminal, o autor do homicídio foi motivado por um sentimento de raiva, alegando que as vítimas haviam sorrido dele dias antes em uma sorveteria, devido a uma deformidade em seus dentes.
No fatídico dia do crime, as vítimas tinham acabado de sair da escola e estavam na mesma sorveteria quando o réu chegou, acompanhado de alguns rapazes. Elilson segurou Márcio pela camisa e disparou: “que negócio é esse que você anda falando de mim?”, em seguida, retirou um revólver da cintura e disse: “eu já matei um, para te matar não custa nada”.
Ronaldo, que estava sentado, tentou levantar, mas foi alvejado e veio a óbito. Em seguida, Elilson voltou sua direção a Márcio, que já estava atrás de um poste, onde foi atingido por um disparo no ombro. Por sorte, Márcio não foi alvejado com mais tiros, uma vez que a munição do revólver do agressor havia se esgotado.
O Tribunal do Júri acolheu a tese apresentada pelo Ministério Público, representado no ato pelo promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto, de que o homicídio e a tentativa foram cometidos mediante o uso de recursos que dificultaram a defesa das vítimas. O caso demonstra a importância da Justiça na busca por justiça e segurança para a sociedade tocantinense.
Com informações Ascom MPTO