Secretaria de Cidadania e Justiça promove formatura de custodiados em cursos de qualificação profissional

Parceria entre a Gerência de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e a empresa New Life beneficia 60 custodiados em Palmas e região

Na última semana, a Secretaria de Cidadania e Justiça realizou uma emocionante cerimônia de formatura na Unidade Penal Regional de Palmas (UPRP), onde 60 custodiados celebraram a conclusão bem-sucedida de cursos de qualificação profissional. Trinta deles receberam diplomas de Panificação e Confeitaria, enquanto outros trinta concluíram o curso de Eletricista de Baixa Tensão. Essa iniciativa tem como objetivo principal promover a qualificação profissional e a reinserção social das pessoas privadas de liberdade nas unidades penais de Palmas, Cariri, Colinas, Colmeia e Guaraí.

Os cursos, que tiveram duração de três dias, foram ministrados graças a uma parceria entre a Gerência de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e a empresa New Life. Os participantes receberam certificados que representam um total de 160 horas de estudo e também resultam na remição da pena, oferecendo uma oportunidade valiosa de reduzir o tempo de detenção.

A cerimônia de formatura contou com a presença de Dilson Junior, gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso, que ressaltou a importância desses cursos na vida dos custodiados. Ele afirmou que a educação, tanto profissionalizante quanto formal, juntamente com o trabalho, desempenham um papel fundamental na preparação dos indivíduos para uma vida em liberdade. “Sempre tive essa visão de que o trabalho e a educação profissionalizante conseguem abarcar essas duas políticas que são muito importantes, trabalho e educação”, destacou.

Maxsuel Mesquita, chefe da Unidade Penal Regional de Palmas, enfatizou a influência positiva da remição no processo de reintegração dos custodiados. Ele salientou que a remição desempenha um papel crucial no sistema, pois oferece uma oportunidade para reduzir a pena por meio do estudo e do trabalho, contribuindo de maneira intrínseca para a socialização dos detentos. “Em uma última análise, a remição e os cursos profissionalizantes durante o cumprimento da pena beneficiam a pessoa privada de liberdade e a sociedade como um todo, contribuindo para uma redução da criminalidade e uma promoção da reintegração bem-sucedida”, acrescentou Maxsuel Mesquita.

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