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Conheça 3 golpes comuns durante a Black Friday

A principal ação promocional do comércio é o pretexto para muitos golpistas fazerem vítimas; veja como ficar atento para não se tornar uma vítima.

A Black Friday em 2023 vai acontecer no dia 24 de novembro, e muitas pessoas já estão se organizando para aproveitar as promoções e adquirir diversos produtos com descontos especiais. A ação, que começou no comércio eletrônico, acabou sendo incorporada pelo comércio tradicional, que já espera ansioso pela maior movimentação de clientes.

Porém, os golpistas também ficam em alerta para agir com foco nos clientes mais desatentos, já que a ocasião permite que muitas pessoas comprem por impulso e acabem não prestando atenção em detalhes importantes. Para evitar a dor de cabeça com prejuízos, fique atento a sinais simples, porém essenciais, que evitam os golpes comuns durante a Black Friday.

Antes de tudo, o que é a Black Friday?

A Black Friday surgiu nos Estados Unidos como uma sexta-feira de promoções no comércio eletrônico, sendo a sexta-feira imediata ao Thanksgiving ou Ação de Graças, o principal feriado norte-americano. Com o tempo, a popularidade da ação se estendeu para o comércio físico e ultrapassou as fronteiras, chegando em diversos países, como o Brasil.

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Em terras brasileiras, a Black Friday ocorre tanto no comércio físico quanto no eletrônico, e é marcado por promoções com grandes descontos principalmente em itens eletrônicos, perfumes e vestuário. Para atiçar ainda mais os consumidores, as lojas costumam estender as ofertas durante toda a semana ou até por todo o mês de novembro, aproveitando que, em muitas empresas, os funcionários recebem a primeira parcela do 13º salário neste período.

Quais são os golpes comuns durante a Black Friday?

Como a Black Friday é maciçamente anunciada, muitas pessoas esperam ansiosamente pela data, seja para comprar algo planejado ou apenas comprar por impulso, e é aí que uma turma entra em ação: a dos golpistas. Os golpes comuns durante a Black Friday costumam ocorrer com mais frequência no meio eletrônico, mas nada impede que algumas lojas físicas, principalmente as de menor expressão, “passem a perna” em clientes mais desatentos. As maneiras mais comuns de lesar os clientes, tanto no mundo virtual quanto físico, são:

Metade do dobro: essa prática não é um golpe propriamente dito, mas lesa o consumidor ao agir de má-fé. Alguns estabelecimentos, sabendo que tem gente que compra por impulso, muda o preço de determinado produto semanas antes da Black Friday, chegando até dobrar o valor praticado normalmente. Assim, quando chega o período de promoção, anuncia um desconto “incrível” mas que, na prática, é apenas a volta ao preço de mercado. Essa prática foi muito comum quando a Black Friday chegou no Brasil, em 2010 e, apesar de ter diminuído, ainda é muito comum.

Para evitar ciladas como essa, o melhor é evitar as compras por impulso. Mas, caso o consumidor esteja esperando a Black Friday para adquirir algo necessário, o importante é começar a acompanhar os preços, pelo menos, quatro meses antes, para ter a certeza de que o desconto oferecido é real.

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Sites falsos: talvez o golpe mais comum na Black Friday é a utilização de páginas falsas por golpistas. Os estelionatários criam páginas online muito parecidas com as páginas oficiais de grandes lojas e colocam os produtos com preços muito abaixo do normal. Assim, o consumidor mais desatento ou que não é muito habituado a comprar online, acaba fazendo todo o processo de compra, chegando a realizar o pagamento; porém, no final das contas, a cobrança chega na fatura do cartão mas o produto não é entregue, ficando o prejuízo financeiro e o roubo de dados.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é importante prestar atenção aos detalhes, como design ruim, erros de digitação, ofertas muito tentadoras, verificar se possui o protocolo HTTPS e verificar no Google se o site possui o status de navegação segura.

Golpes pelas redes sociais e e-mails: outro golpe muito comum nesse período é o realizado pelas redes sociais. Da mesma maneira que nos sites, os estelionatários criam páginas nas redes sociais muito similares às páginas oficiais das grandes redes varejistas, oferecendo produtos com descontos exorbitantes e o link de compra, que encaminha para um site falso onde a compra é realizada pelo cliente, que, por sua vez, tem os dados roubados e não recebe o produto.

Outra maneira de enviar esses links falsos é por meio do envio de e-mails marketing parecidos com as comunicações das lojas oficiais, porém, enviados de servidores falsos. Como muitas pessoas não se atentam aos detalhes do remetente, acabam clicando nesses links e sendo encaminhadas para as páginas falsas onde o golpe é concretizado.

Assim como nas páginas da web, o consumidor deve desconfiar de ofertas surreais divulgadas nas redes sociais ou recebidas por e-mail e WhatsApp. Além disso, não clicar em links desconhecidos, não enviar dados sensíveis por meio das redes sociais e observar se há erros grosseiros de digitação nos remetentes e corpo dos e-mails pode ajudar a evitar que os clientes sejam vítimas de golpes.

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Com relação às redes sociais, é importante verificar se as mesmas possuem o selo de verificação, se possuem postagens com frequência e se há muita reclamação nos comentários das postagens. Acessar sites destinados à defesa do consumidor antes de realizar compras, como PROCON e Reclame Aqui, também é importante para saber se o estabelecimento é confiável.

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