Investigação conclui com médico indiciado por estupro; tia e avó da vítima de 11 anos seriam coniventes
A tia será indiciada também por estupro de vulnerável, já que mesmo sabendo do crime não defendeu a vítima
Uma investigação da 6ª Delegacia de Atendimento a Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Paraíso do Tocantins), da Polícia Civil, em Paraíso, concluída nesta quinta–feira, 11, chama atenção para ocorrência relacionadas ao estupro de vulnerável, no âmbito familiar: uma criança de 11 anos teria sofrido estupro por mais de cinco anos. O acusado é um médico, de 65 anos, casado com a tia da vítima.
Vale lembrar que, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Público 2023, a taxa de estupro de pessoas adultas e estupro de vulnerável, crianças e adolescentes, cresceu 8,2%. Foram notificados 18.110 estupros e 56.820 estupros de vulnerável, sendo que 88,7% das vítimas são do sexo feminino e 11,3% sexo masculino. E 68,3% dos crimes ocorreram na residência da vítima.
A história veio à tona somente porque o avô da agora adolescente (16 anos), procurou a polícia no mês de agosto de 2023, para denunciar os abusos sofridos pela neta. A investigação, segundo o delegado responsável, José Lucas Melo, apontou que, vindo da zona rural, a criança foi morar com a família de tios aos cinco anos de idade, “ ocorre que ao completar 11 anos, a criança passou a ser abusada sexualmente pelo então tio médico, sendo que os estupros aconteceram durante cinco anos, cessando apenas após a denúncia feita pelo avô”, disse o delegado.
SUGESTÕES PARA VOCÊ