A Polícia Federal (PF) deu início às investigações sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que fazia parte da BR-226 e conectava os estados do Maranhão e Tocantins. O incidente ocorreu no domingo (22) e, até o momento, resultou em quatro mortes confirmadas e 13 pessoas desaparecidas.
Em comunicado divulgado na terça-feira (24), a PF informou que as superintendências regionais no Maranhão e Tocantins estão conduzindo as diligências iniciais. “Um procedimento preliminar foi instaurado, e equipes foram deslocadas para o local com o objetivo de coletar dados e evidências”, detalhou a nota oficial.
Cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC/DITEC), incluindo engenheiros civis, especialistas em local de crime e em meio ambiente, foram enviados à Delegacia da PF em Imperatriz (MA) para reforçar os trabalhos técnicos. A investigação também avaliará as necessidades de perícias multidisciplinares e os equipamentos requeridos para o aprofundamento das análises.
O objetivo, segundo a PF, é identificar as causas do acidente e os danos ambientais decorrentes, além de assegurar a responsabilização dos envolvidos. “A apuração é essencial para garantir a segurança da população e a proteção do meio ambiente”, afirmou o órgão.
Paralelamente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) também instaurou uma sindicância para investigar o caso. De acordo com o diretor-geral do órgão, Fabrício Galvão, as atividades começam na próxima quinta-feira (26), quando uma equipe será deslocada ao local para coletar documentos e realizar análises técnicas. O Dnit planeja incluir entidades externas no processo de apuração.
O desabamento da ponte chamou atenção para questões de manutenção e segurança nas infraestruturas rodoviárias do país, destacando a urgência de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes.
