Investigação e suspensão após suspeitas de irregularidades no concurso público em Darcinópolis

Foi estipulada uma penalidade de R$ 50.000,00 por dia em caso de desobediência às determinações

 

A realização do concurso público no município de Darcinópolis, no Tocantins, está sob intensa investigação devido a sérios indícios de irregularidades. Na última sexta-feira, 29 , a Justiça aceitou a solicitação feita pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e determinou, em uma medida de precaução, que o concurso fosse interrompido imediatamente.

De acordo com o MPTO, foram identificadas deficiências significativas no concurso, que foi conduzido pelo Instituto de Capacitação, Assessoria e Pesquisa Ltda (ICAP), e essas irregularidades podem resultar na invalidação do certame. Uma das preocupações levantadas diz respeito ao resultado final da ampla concorrência, que incluiu candidatos classificados/excedentes que originalmente deveriam ter sido desclassificados.

Também, houve uma modificação injustificada na classificação de alguns candidatos, que passaram da categoria “eliminados” para “aprovados”, sem que os resultados dos recursos tivessem sido adequadamente publicados.

Durante a investigação, foi observado que alguns candidatos aprovados e classificados têm parentesco com membros da comissão responsável pelo concurso.

A partir dessa determinação judicial, fica impedida temporariamente a nomeação e a eventual tomada de posse pelos candidatos que foram aprovados no concurso público. Para assegurar que a decisão seja cumprida, foi estipulada uma penalidade de R$ 50.000,00 por dia em caso de desobediência às determinações judiciais.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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