CCJ aprova aumento de indenização para policiais civis e proposta avança na Aleto

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou, na terça-feira, 1º, a Medida Provisória nº 28/2024, que altera os valores pagos a servidores da Polícia Civil por acumulação de responsabilidades. A proposta, que agora segue para análise da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, prevê um aumento nos percentuais das indenizações, que passarão de 10% a 35% do subsídio inicial para uma nova faixa entre 20% e 50%. O texto também prorroga a validade dessas regras até o fim de 2025.

O ajuste nos percentuais continuará beneficiando profissionais que desempenham funções essenciais dentro da Polícia Civil, incluindo delegados, agentes, escrivães, peritos, papiloscopistas e agentes de necrotomia. A iniciativa busca valorizar o trabalho desses servidores, garantindo uma remuneração mais justa diante da sobrecarga de funções.

Outro projeto encaminhado para a Comissão de Finanças é de autoria da deputada Cláudia Lelis (PV) e propõe a ampliação da oferta de exames de mamografia para mulheres com histórico familiar de câncer de mama. A medida visa reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, garantindo maior acesso ao exame.

Direito de pessoas com deficiência e seus cães de assistência

Outra matéria em discussão é o projeto do deputado Eduardo Fortes (PSD), em coautoria com Danilo Alencar (PL), que garante o direito de pessoas com deficiência de circular acompanhadas de cães de assistência em locais públicos e privados de uso coletivo, incluindo meios de transporte. A proposta foi enviada à Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público.

Veto mantido em projeto sobre identificação em braile

A CCJ também aprovou o parecer do deputado Valdemar Júnior (Republicanos) pela manutenção do veto do Governo do Estado a um projeto de Cláudia Lelis que exigia identificação em braile nas portas de gabinetes de órgãos públicos e privados.

Segundo a justificativa do Executivo, a proposta fere a legislação federal, que regula o direito civil e comercial, além de impor custos adicionais ao Estado e aos municípios sem previsão orçamentária, o que configuraria uma interferência indevida nas competências desses entes federativos.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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