Uma mulher de 30 anos foi presa na manhã dessa quinta-feira, 5 , em Ourilândia do Norte (PA), durante uma operação da Polícia Civil do Tocantins, com apoio de agentes do Pará. A ação faz parte da “Operação Extortio”, conduzida por equipes especializadas das delegacias de Palmas e Guaraí.
De acordo com o delegado Wanderson Queiróz, o caso começou em dezembro de 2023, quando a suspeita, identificada pelas iniciais N.S.H., passou a ameaçar três pessoas da mesma família em Palmas. Ela dizia que eles lhe deviam R$ 200 mil e, caso não pagassem, “algo poderia acontecer”.
A mulher enviava ofensas e ameaças por redes sociais e aplicativos de mensagens. A estratégia era pressionar psicologicamente as vítimas até que elas aceitassem pagar a quantia exigida.
Com o tempo, um homem que se dizia parte de uma facção criminosa começou a enviar mensagens também. Ele afirmava conhecer os passos das vítimas, onde estudavam seus filhos e dizia que algo grave poderia acontecer se o dinheiro não fosse entregue.
Prisão autorizada pela Justiça
Diante da gravidade, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva da suspeita, que foi autorizada pela Justiça. Ela foi encontrada em sua casa, no Pará, e presa com o apoio da Polícia Civil local.
Em depoimento, a mulher admitiu que fez as extorsões, alegando que tinha uma dívida a receber. Também disse ter pedido ajuda de um homem, mas não revelou sua identidade.
Investigação continua
A suspeita foi levada a uma unidade prisional feminina no Pará e segue à disposição da Justiça. A polícia agora busca identificar o comparsa e entender melhor toda a atuação do grupo.
O delegado Wanderson afirmou. “Entramos com uma representação na Procuradoria Geral da República, especificamente contra o governador porque ele é o maior responsável dessa situação, uma ação popular que já está em curso e mais uma hoje pedindo a suspensão imediata desta jogatina”.