A 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína, ligada ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), apresentou denúncia contra Félix da Silva Neto e Fabrício Steffen da Fonseca. A acusação envolve os crimes de homicídio qualificado e lesão corporal grave, ocorridos na madrugada do dia 8 de setembro de 2024. Ricardo Mamedio de Lima, a vítima fatal, era um taxista amplamente conhecido na cidade, e o caso gerou forte impacto na comunidade local.
Segundo as apurações policiais, Félix teria orquestrado o crime devido a ciúmes de sua ex-companheira, enquanto Fabrício foi responsável pelos disparos que resultaram na morte de Ricardo e feriram gravemente Hugo Sérgio Morais Rodrigues. O ataque aconteceu na área externa de um estabelecimento comercial localizado no setor Lago Azul I, em Araguaína.
A prisão de Fabrício foi efetuada na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, onde ele tentou se esconder após o crime. Já Félix da Silva Neto permanece foragido, enquanto as autoridades continuam realizando buscas ativas para encontrá-lo e prendê-lo. A Justiça já determinou o recambiamento de Fabrício ao Tocantins para que ele responda pelos crimes.
Acusação adicional contra Fabrício
Além dos crimes principais, Fabrício enfrenta ainda a acusação de falsidade ideológica. Ele teria inserido informações falsas em um cadastro de operadora de telefonia móvel, causando prejuízo a terceiros.
Medidas requisitadas pela Promotoria
Como parte da denúncia, a Promotora de Justiça Jeniffer Medrado Ribeiro Siqueira solicitou à Justiça a aplicação das penas previstas no Código Penal. Entre as medidas, está o pedido de uma indenização mínima de R$ 10 mil a ser paga às vítimas ou a seus familiares, como forma de reparação pelo impacto dos crimes.