MPTO cobra resposta urgente da empresa responsável pelo transporte público de Palmas sobre falhas no serviço

 

Por causa de várias queixas feitas por usuários do transporte público de Palmas, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) decidiu abrir uma investigação para verificar problemas no serviço da nova empresa que assumiu os ônibus da cidade. A medida foi tomada na última segunda-feira, 2 , pela 15ª Promotoria de Justiça da Capital.

A Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) e a empresa responsável pelos ônibus, a Sancetur Santa Cecília Turismo, têm dez dias para responder às perguntas feitas pelo órgão.

Entre os problemas apontados pela população, estão:

  • Falta de integração entre linhas, o que faz o usuário pagar mais de uma tarifa;

  • Dificuldade para transferir o saldo do cartão antigo para o novo;

  • Limitação no número de viagens para pessoas com deficiência ou idosos;

  • Redução de locais onde é possível recarregar os cartões de passagem;

  • Aumento da tarifa de R$ 3,85 para R$ 4,85.

O promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira quer que a empresa e o município expliquem:

  • Por que não há integração gratuita entre os ônibus, mesmo com cobrança adicional;

  • O motivo da demora na migração de saldo dos cartões antigos;

  • Por que pessoas com deficiência têm limitação de viagens;

  • A razão de idosos e pessoas com deficiência só poderem usar o passe especial quatro vezes por dia, quando a lei garante uso ilimitado;

  • Por que houve redução nos pontos de recarga dos cartões.

Aumento da tarifa e contrato sob questionamento

O promotor também pediu explicações sobre a nova tarifa de R$ 4,85. Ele quer saber se o reajuste foi aprovado pela Secretaria de Mobilidade Urbana e qual foi o cálculo usado para definir o novo valor.

Além disso, o MPTO solicitou informações sobre:

  • A duração do contrato entre a Prefeitura e a empresa Sancetur;

  • Se há possibilidade de prorrogação desse contrato;

  • O valor total pago pelo município.

Frota, frequência e cobertura do serviço

A empresa e a agência municipal também precisam informar:

  • Quantos ônibus estão rodando atualmente em Palmas;

  • Se essa quantidade é suficiente para atender todos os bairros da cidade;

  • Qual é a frequência dos ônibus em cada linha e o tempo médio de espera, durante todos os dias da semana.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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