MPT e Prefeitura de Palmas firmam acordo para melhorar condições de trabalho no Aterro Sanitário e na SEISP

  O Ministério Público do Trabalho no Tocantins (MPT-TO) e o Município de Palmas entraram em acordo para garantir melhores condições de trabalho no Aterro Sanitário e para os servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (SEISP), incluindo trabalhadores prestadores de serviços ligados à pasta. A conciliação ocorreu no Centro Judiciário de Solução […]

 

O Ministério Público do Trabalho no Tocantins (MPT-TO) e o Município de Palmas entraram em acordo para garantir melhores condições de trabalho no Aterro Sanitário e para os servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (SEISP), incluindo trabalhadores prestadores de serviços ligados à pasta.

A conciliação ocorreu no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Justiça Trabalhista de Palmas (TO) e contou com a participação da procuradora Luísa Nunes de Castro Anabuki, representando o MPT-TO.

O Município de Palmas se comprometeu a: Elaborar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e submeter os servidores e trabalhadores vinculados à Secretaria aos exames admissionais, demissionais e periódicos. Implementar gestão compartilhada dos riscos, com ações integradas para prevenir acidentes e problemas de saúde.

Submeter os programas de risco e PCMSO das empresas contratadas para avaliação técnica da Secretaria, garantindo que estejam alinhados com o inventário de riscos.

O prazo para cumprimento dessas obrigações é 30 de janeiro de 2026. O descumprimento acarretará multa mínima de R$ 20 mil por item não cumprido.

Ação civil pública do MPT

O MPT-TO, representado pela procuradora Lilian Vilar Dantas Barbosa, ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura devido às condições precárias de trabalho no Aterro Sanitário e na SEISP. No Aterro, o local de alimentação dividia espaço com instalações sanitárias e havia apenas um chuveiro para cerca de 30 trabalhadores.

Na Secretaria, os problemas eram mais graves: transporte inadequado em caminhões sem proteção, falta de Equipamentos de Proteção Individual nas oficinas mecânicas, ausência de exames médicos periódicos, instalações elétricas perigosas, e falta de refeitório e vestiário.

Multa e indenização

Além das obrigações, a Justiça do Trabalho determinou que o Município pague R$ 100 mil a título de dano moral coletivo. Atualmente, o processo está no 2º Ofício-Geral do Ministério Público do Trabalho em Palmas.  Processo 0004057-26.2016.5.10.0801

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Notícias