Justiça aumenta para 36 anos a pena de ex-policial envolvido no assassinato do advogado Danillo Sandes

  O Tribunal de Justiça do Tocantins decidiu aumentar a pena de João Oliveira Santos Júnior, condenado pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, em julho de 2017. A decisão, tomada no último dia 12, atende a um recurso do Ministério Público do Tocantins (MPTO). A pena, que era de 32 anos, 10 meses e […]

 

O Tribunal de Justiça do Tocantins decidiu aumentar a pena de João Oliveira Santos Júnior, condenado pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, em julho de 2017. A decisão, tomada no último dia 12, atende a um recurso do Ministério Público do Tocantins (MPTO). A pena, que era de 32 anos, 10 meses e 15 dias, passou para 36 anos de prisão.

João Oliveira Santos Júnior era policial militar no Pará na época do crime. Segundo as investigações, ele fazia parte de um grupo de extermínio e foi contratado para executar o advogado, atuando em conjunto com outros envolvidos. Além da prisão, ele também perdeu o cargo público.

Após a condenação em dezembro de 2024, o MPTO, por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína, recorreu pedindo revisão da pena. A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça analisou o pedido e decidiu aumentar a condenação em mais 3 anos, 1 mês e 15 dias, chegando ao total de 36 anos de reclusão.

O julgamento de 2024

No Tribunal do Júri, João foi condenado por homicídio triplamente qualificado mediante paga, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também respondeu por associação criminosa e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

O advogado Danillo Sandes, de 29 anos, foi assassinado a tiros enquanto exercia sua profissão. Ele teria sido alvo por se recusar a fraudar informações em um inventário, optando por renunciar ao processo e cobrar judicialmente seus honorários.

O crime foi encomendado pelo farmacêutico Robson Barbosa da Costa, condenado a 39 anos e 3 meses de prisão, além de 1 ano e 3 meses de detenção. O processo de inventário envolvia a divisão dos bens deixados pelo pai de Robson.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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