O juiz Alessandro Hofmann Teixeira Mendes determinou que um auxiliar de serviços gerais de 26 anos seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri pelo assassinato de Eliano Aires da Silva, ocorrido na madrugada de 7 de março deste ano no Assentamento São Francisco, zona rural de Ipueiras.
O réu está preso desde a data do crime, após ter sido detido, amarrado e agredido pela população do assentamento antes da chegada da Polícia Militar. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz, com base em uma condenação anterior do réu por homicídio em Goiás.
Audiência de Instrução
Na audiência realizada em 26 de junho, o réu optou por permanecer em silêncio, mesmo após consulta com a Defensoria Pública. Testemunhas e policiais relataram que o réu foi encontrado com ferimentos no rosto devido ao linchamento e foi levado ao hospital antes de ser conduzido à delegacia, onde confessou o crime alegando legítima defesa por ciúmes. Confessou que estava na casa da vítima, e por ciúmes , teria se defendido de um ataque e o esfaqueado.
Pronúncia para o Tribunal do Júri
O juiz decidiu que há indícios suficientes para que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri, onde os jurados terão a responsabilidade de analisar as provas e decidir sobre a autoria do crime. A defesa pediu a absolvição, argumentando falta de provas conclusivas.
Decisão e Prisão Mantida
Na decisão da última terça-feira, 2 , o juiz manteve o réu preso, destacando que os motivos para a prisão preventiva ainda são válidos, especialmente para garantir a ordem pública. A defesa pode recorrer ao Tribunal de Justiça, que poderá confirmar a sentença e agendar o julgamento pelo Tribunal do Júri.