Homem é condenado a 17 anos de prisão por matar a tiros membro de facção rival e corromper adolescente em Palmas

  Arnaldo Lisboa do Carmo Júnior, de 22 anos, foi condenado nessa segunda-feira, 25, pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Palmas. Ele recebeu pena de 17 anos, 11 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Além da prisão, deverá pagar indenização […]

 

Arnaldo Lisboa do Carmo Júnior, de 22 anos, foi condenado nessa segunda-feira, 25, pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Palmas. Ele recebeu pena de 17 anos, 11 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Além da prisão, deverá pagar indenização de R$ 100 mil à família da vítima, Leonardo Alves de Souza.

Segundo o processo, Leonardo foi morto em 28 de outubro de 2022, após ser atingido por quatro disparos, sendo três na cabeça. O crime teria sido cometido por Arnaldo junto com um adolescente. As investigações apontam que os dois pertenciam a uma facção criminosa e mataram a vítima por ela integrar um grupo rival.

Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a participação do réu e manteve as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Também entendeu que houve corrupção de menor, já que Arnaldo envolveu um adolescente na ação criminosa.

Pena definida

O juiz Cledson José Dias Nunes fixou a pena de 16 anos, sete meses e 15 dias pelo homicídio e um ano e quatro meses por corrupção de menor. Na decisão, destacou o número de tiros na cabeça da vítima como indício de forte intenção de matar e lembrou que o réu já havia sido condenado por roubo.

O magistrado determinou que Arnaldo cumpra a pena em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, e autorizou a execução provisória da pena.

Ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

 

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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