Foi sancionada nesta sexta-feira (14), pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a lei do Programa Mais Médicos. A medida tem como expectativa aumentar ainda para este ano, para 15 mil o número de médicos contratados para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A decisão tomada através da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, tem como foco principal atender as regiões com maior vulnerabilidade. A priorização dessa edição dos Mais Médicos visa contribuir para a formação dos profissionais com mestrado e especialização.
Os profissionais que serão contratados terão alguns benefícios como a possibilidade da liquidação de dívidas além do reembolso de pagamentos feitos para o Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).
Com a contratação desses novos médicos, o programa passará a contar com um efetivo de 28 mil profissionais, o que dará atendimento para mais de 96 milhões de pessoas.
Durante o seu pronunciamento, o presidente criticou a maneira como o programa foi administrado nos últimos anos. “Muitas políticas públicas foram destruídas de 2018 até o final do ano passado, desde o momento em que assumimos foram remontadas 37 políticas públicas que haviam sido feitas pela gente anteriormente, e que foram desligadas pela ex gestão”, enfatizou.
Ainda durante conversa, Lula afirmou que os brasileiros perceberam que em pouco tempo as coisas podem ficar ruim, mas para melhorar demanda muito esforço.
O pedido para a retomada do programa Mais Médicos partiu de várias direções, incluindo “clamores” de prefeitos de várias cidades do país.
No primeiro edital, a expectativa é que sejam criadas 5.968 vagas, sendo que mil delas serão ofertadas somente para a região da Amazônia Legal. Desde a retomada do programada, neste ano, o programa conseguiu registrar 34 mil inscrições, número este considerado um recorde.
Deste número, já estão atuando em várias regiões do país, cerca de 3.620 profissionais.