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Pará é o estado mais violento para repórteres na Amazônia, diz Fenaj

O Instituto Vladimir Herzog que divulgou essa semana o Estudo Fronteiras da Informação

O estudo Fronteiras da Informação – Relatório sobre jornalismo e violência na Amazônia, lançado essa semana pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH), em Belém, e fez uma alertar a sociedade sobre a relação de crimes contra o meio ambiente e a violência contra jornalistas na Amazônia. O Estado faz uma análise panoramica sobre a situação na região amazônica, palco de crescente onda de violência, atingindo diretamente os profissionais de imprensa. A partir de dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o Estado do Pará foi apontado como  o mais violento com repórteres na Amazônia, com 89 casos registrados em uma década, seguido por Amazonas (38), Mato Grosso (31) e Rondônia (20).

Os dados mostraram a ocorrência de 230 casos de violência contra liberdade de imprensa nos nove estados da Amazônia Legal.

Há de se lembrar um dos casos mais emblemáticos e que chocou o Brasil e o mundo foi o assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, em 2022.

O relatório traz diversos relatos de casos em que a violência contra os profissionais aparece diretamente ligada às investigações sobre crimes ambientais. Outro dado presente no documento diz respeito ao fato de que, em 2022, por exemplo, ano eleitoral, o registro de violência contra jornalistas na Amazônia mais que dobrou em relação a 2021. Foram 45 casos contra 20 no ano anterior, segundo levantamento da Fenaj.

(Com informações da Agência Brasil – EBC)

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