No terceiro trimestre de 2023, encerrado em setembro, uma redução significativa foi observada na taxa de desemprego no Tocantins. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) indicam uma taxa de desocupação de 5,4%, uma diminuição de 1,1 ponto percentual em comparação com o segundo trimestre do ano, quando a taxa atingiu 6,5%. Esses resultados colocam o Tocantins como o segundo estado com melhor desempenho na região Norte, ficando atrás apenas de Rondônia, que registrou uma taxa de 2,3%.
O governador Wanderlei Barbosa expressa satisfação com os resultados e enfatiza a contribuição do Estado na geração de empregos. “Fico feliz, porque os indicadores são a garantia de que estamos no caminho certo. Nossa gestão tem se empenhado persistentemente para criar um ambiente favorável à atração de novos investidores, grandes empresas e pequenos empreendedores que geram postos de trabalho. Essa é a nossa missão, fazer a roda da economia girar, melhorando a vida das pessoas e garantindo qualidade de vida, emprego e renda”, enfatizou.
A queda no número de desempregados no Tocantins entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023 foi de 19%. Segundo a Pnad, até junho, mais de 52 mil trabalhadores estavam desempregados; em setembro, esse número reduziu para 42 mil pessoas sem trabalho.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, destaca a perspectiva de recuperação ao longo do ano e ressalta que o Tocantins novamente superou a taxa nacional de desemprego, que foi de 7,7%. E enfatiza a influência das políticas públicas implementadas, como o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (Pics), que busca impulsionar a economia estadual, gerando mais empregos e renda.
Segundo a Pnad Contínua, o número de pessoas ocupadas no Tocantins, durante o período da pesquisa, foi de 747 mil, apresentando um leve aumento de 0,67% em relação ao trimestre anterior (742 mil). Cerca de 22% desse total correspondem a trabalhadores do setor privado com carteira assinada (164 mil), enquanto outros 19,8% são empregados do mesmo setor sem carteira assinada (148 mil).
Pessoas que trabalham por conta própria representam cerca de 22% (166 mil), enquanto os trabalhadores domésticos compõem 6,9% (52 mil). A categoria de trabalhadores familiares compreende 1% das pessoas ocupadas (8 mil). Os empregados no setor público, incluindo servidores estatutários e militares, são 22,7% (170 mil), e entre os pesquisados, 5% se declararam empregadores (39 mil).