MPTO se manifesta ao Superior Tribunal Federal para manter suspensão parcial do Concurso da Educação de Palmas

MPTO se manifesta ao Superior Tribunal Federal para manter suspensão parcial do Concurso da Educação de Palmas
Diante da falta de resposta por parte do município, o Ministério Público ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP), que levou à concessão de uma liminar suspendendo parcialmente o concurso

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira, 3, a manutenção da suspensão parcial do concurso público para a Educação de Palmas. A medida foi tomada após a identificação de irregularidades nas provas objetivas, que, segundo o MPTO, comprometeram a imparcialidade e a isonomia do processo seletivo.

A investigação do MPTO começou com a expedição de uma recomendação à Prefeitura de Palmas, apontando falhas no concurso e orientando para que a homologação não fosse realizada para os cargos afetados. Diante da falta de resposta por parte do município, o Ministério Público ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP), que levou à concessão de uma liminar suspendendo parcialmente o concurso.

Entre as falhas apontadas, uma das principais irregularidades foi o padrão anômalo nas respostas das provas. Observou-se uma alta concentração de questões marcadas como “todas as afirmativas estão corretas”, o que favoreceu candidatos que conseguiram identificar esse padrão sem o devido conhecimento técnico do conteúdo.

Argumentação do MPTO ao STF

Na manifestação protocolada ao STF, o MPTO destacou que o pedido do município para reverter a suspensão do concurso não trouxe evidências de urgência ou de prejuízos reais para a administração pública. A Procuradoria-Geral de Justiça reforçou que a suspensão parcial é crucial para garantir a transparência e a credibilidade do concurso, sem causar danos ao funcionamento da rede municipal de ensino.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Notícias