Nessa terça-feira, 18, a 81ª Delegacia de Polícia de Ponte Alta do Tocantins, pertencente à Polícia Civil do Estado (PC-TO), finalizou o inquérito que investigava a morte do ex-vereador de Mateiros, nomeado Abidoral Ribeiro de Jesus, aos 45 anos. Uma mulher de 55 anos e seu filho, de 30 anos, foram formalmente acusados pelo crime de homicídio qualificado.
O delegado Roberto Assis, à frente da investigação, detalhou que a origem do incidente fatal foi uma desavença em uma festa em uma propriedade rural de Mateiros, no dia 18 de maio deste ano. Abidoral tentou diminuir a poeira do local, onde pessoas dançavam, jogando um balde de água. Isso desagradou a mulher, que confrontou a vítima, desencadeando uma briga física.
“Durante o conflito, o filho da suspeita atacou Abidoral por trás, utilizando uma técnica de imobilização conhecida como ‘mata leão’, enquanto a mãe, armada com uma faca, golpeou a vítima por quatro vezes, atingindo-lhe as nádegas. Apesar dos esforços de socorro, Abidoral não sobreviveu aos ferimentos”, relatou o delegado Assis.
Progresso da Investigação
Após receber as informações iniciais sobre o ocorrido, a equipe da 81ª DP, liderada pelo delegado Roberto, deu início a um trabalho de campo que culminou na identificação e no indiciamento dos responsáveis pelo ato.
Com o inquérito agora completo, os documentos foram enviados ao Judiciário, ficando a cargo do Ministério Público do Tocantins definir as medidas legais subsequentes.
Impacto Comunitário e Expectativas Jurídicas
Segundo o delegado, o encerramento das investigações é um marco importante para a comunidade de Mateiros. Abidoral Ribeiro de Jesus era uma figura muito conhecida e estimada, e sua trágica morte gerou profundo pesar entre os cidadãos.
“Graças a um meticuloso trabalho investigativo, conseguimos solucionar o caso do homicídio do ex-vereador Abidoral em pouco mais de um mês. Com o inquérito agora nas mãos do Judiciário, esperamos uma rápida resolução do caso e a consequente detenção dos responsáveis, atendendo assim ao apelo por justiça da comunidade”, concluiu o delegado Assis.