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ASSEMBLÉIA

Policial Civil é condenado a mais de 33 anos de prisão por abusar sexualmente da enteada menor de idade

Os crimes ocorreram em diferentes períodos, entre 2011 e 2017, enquanto o homem ainda era casado com a mãe da vítima, uma adolescente menor de 14 anos

 

Um policial civil de 47 anos foi condenado a mais de 33 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual contra sua enteada. Conforme a sentença, o acusado ameaçou a jovem e ofereceu dinheiro e um celular em troca de favores sexuais. Ainda cabe recurso à decisão.

Os crimes ocorreram em diferentes períodos, entre 2011 e 2017, enquanto o homem ainda era casado com a mãe da vítima, uma adolescente menor de 14 anos. Após o fim do relacionamento, o policial voltou a assediar a jovem ao descobrir mensagens íntimas que ela trocava com um namorado. A partir dessa descoberta, ele passou a chantageá-la.

O policial usou a informação das mensagens para ameaçar contar à mãe da jovem caso ela não concordasse em se encontrar com ele. Dessa forma, ele conseguiu forçar três encontros em motéis, onde oferecia dinheiro e um celular como troca. Os abusos seguiram até que a mãe da vítima viu as mensagens do policial no celular da filha e denunciou o caso à polícia.

Abertura do inquérito e julgamento

O caso foi levado à Justiça e julgado pela 2ª Vara de Augustinópolis no dia 10. Durante o processo, a defesa do réu tentou argumentar que não havia provas suficientes e que as declarações da vítima e testemunhas apresentavam contradições.

Também foi alegado que a mãe da jovem estaria usando a filha como parte de uma vingança pelo fim do relacionamento. A defesa também sugeriu que as mensagens vistas no celular da vítima teriam sido enviadas a outra pessoa, e não à adolescente.

Fundamentação da decisão

O juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, responsável pelo caso, observou que o réu tomou conhecimento de que a jovem estava envolvida em uma relação sexual com uma pessoa mais velha, mas optou por não intervir ou protegê-la. Segundo o juiz, o comportamento do policial mostrou que ele buscava tirar vantagem da situação para obter favores sexuais.

Ao final do julgamento, o policial foi condenado a 33 anos, 5 meses e 24 dias de prisão em regime fechado. Contudo, o juiz permitiu que ele recorresse da sentença em liberdade, já que não houve mandado de prisão expedido durante o processo.

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