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Mudas de espécies do Cerrado plantadas contribuem para recuperar áreas degradadas; 104 mil mudas foram plantadas no TO, em 2023

Nesta terça, 05, celebra-se o Dia Mundial do Solo

Em 2023, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com os Comitês de Bacias Hidrográficas e parceiros, somou 104 mil mudas de espécies do Cerrado plantadas, e o Estado contabilizou 340 nascentes recuperadas.  O dado foi divulgado pelo Governo Estadual nesta terça, 05, data em que se celebra do Dia Mundial do Solo.

Na região sudeste, a Secretaria já instalou 3,2 mil barraginhas e estão previstas para o próximo ano outras 1,7 mil unidades que vão beneficiar a população da área rural na região centro-sul. As barraginhas atuam na contenção da água da chuva e de enxurradas, evitando a erosão do solo e assoreamento do leito dos rios, melhorando a recarga dos aquíferos subterrâneos, colaborando com a renovação do lençol freático, o aumento da infiltração da água no solo, ao evitar o escoamento superficial e reduzir o risco de enchentes.

Respondendo pela Semarh, a secretária-Executiva, Mônica Avelino Arrais, destacou que “é imperativo manter ações diárias e contínuas, que demonstram o nosso compromisso e do Governo do Tocantins, com a preservação do solo. Nesta data comemorativa, sobretudo de sensibilização, o Tocantins apresenta resultados promissores”.

O solo coberto com vegetação funciona como uma esponja de absorção natural afirmou o diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, ao ressaltar que “a cada 1% de aumento da matéria orgânica no solo, são retidos mais 150 mil litros de água por hectare. O plantio das mudas produzidas nos CRADs [Centros de Recuperação de Áreas Degradadas do Estado do Tocantins] tem um papel relevante para recuperação de áreas degradadas, o que se reflete na qualidade do solo e na recarga hídrica”.

“O metro cúbico de solo saudável tem a capacidade de reter mais de 250 litros de água”, comentou o engenheiro Agrônomo da Semarh, Alexandre Barreto, que acrescentou, “alguns riscos estão associados à erosão, como a redução drástica de mais de 40% na capacidade do solo reter água, o deslizamento de terra, assoreamento de rios e até tempestades de areia ou poeira”.

O engenheiro Florestal da Semarh, João Noleto, falou dos cuidados e técnicas empregadas na produção das mudas e enfatizou que “é necessário dedicar a atenção à técnica apropriada para o plantio de cada tipo de semente, o clima conforme o período do ano, a irrigação, redistribuição do excesso de mudas em um mesmo tubete, adubação, entre outros cuidados, o que ressalta a importância do trabalho dos Comitês, das instituições parceiras e do envolvimento de cada cidadão em iniciativas de preservação da vegetação, do solo e dos recursos hídricos, elementos vitais para a qualidade de vida da população”.

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