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Tocantins se Junta à Rede Nacional de Perfis Genéticos para Reforçar a Investigação Criminal

Estado é oficialmente incorporado à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, aprimorando a eficiência das investigações e da polícia científica.

Na última quinta-feira, dia 24, o Estado do Tocantins alcançou um marco significativo na área de segurança pública ao ser oficialmente integrado à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). A decisão foi unânime entre os membros do Comitê Gestor da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e representa um avanço crucial no âmbito da investigação criminal. O anúncio, que certifica a adesão do estado à rede nacional de compartilhamento genético, foi celebrado pelo secretário da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, que ressaltou o potencial da integração para agilizar os processos investigativos.

Para garantir sua participação na rede, o Núcleo de Genética do Tocantins dedicou-se a atender a todos os requisitos técnicos estabelecidos na Resolução nº 12, emitida pelo RIBPG. Após passar por um minucioso processo de adaptações e uma rigorosa auditoria externa, o laboratório de genética foi reconhecido por sua capacitação e excelência técnica, cumprindo os critérios exigidos.

O próximo passo na trajetória do Tocantins dentro da RIBPG é o treinamento dos peritos que atuam no Laboratório de Genética Forense. A capacitação está programada para o próximo mês e tem como objetivo preparar os profissionais para a utilização eficaz do software CODIS (Combined DNA Index System). Esse programa é fundamental para viabilizar o compartilhamento e a comparação dos perfis genéticos, permitindo a busca por correspondências entre diferentes amostras genéticas.

Com a operação plena do software CODIS, o Estado do Tocantins dará um salto qualitativo na investigação criminal. Mesmo em casos em que o autor de um crime seja desconhecido, a equipe do laboratório de genética analisará vestígios e amostras presentes nas cenas de crime. Os perfis genéticos obtidos a partir dessas análises serão registrados no banco de dados e, posteriormente, comparados com perfis genéticos armazenados tanto nos bancos de perfis genéticos estaduais quanto no âmbito nacional.

Alexandre Agrelli, superintendente de Polícia Científica, expressou sua confiança na decisão do Comitê Gestor e destacou a importância do momento para o Tocantins. Agrelli salientou a necessidade de trabalhar com eficiência na implementação do software e iniciar os procedimentos o mais breve possível, a fim de otimizar os resultados da polícia científica do estado.

A previsão é que o sistema esteja totalmente operacional no Estado já a partir do próximo mês de outubro. Com essa conquista, o Tocantins fortalece suas capacidades investigativas, incorporando tecnologias avançadas que têm o potencial de aumentar a solidez das evidências e a velocidade das resoluções criminais.

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