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Proporção de inadimplentes tem a maior porcentagem em 10 meses

Inadimplentes tem uma proporção de 77,4% endividados, a maior desde novembro de 2022

Vila Velha, 15 de outubro de 2023, por Eduarda Villela. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o número proporcional de inadimplentes foi o maior em 10 meses. O valor de famílias brasileiras endividadas chega em 77,4% na última pesquisa realizada no mês de setembro. Os números não tiveram mudanças em relação a agosto.

Proporção de inadimplentes

Inadimplentes
Dados proporcionais de inadimplentes são maiores em 10 meses. Imagem de Pixabay.

 

O volume de inadimplentes, os consumidores com dívidas atrasadas em mais de 90 dias, chegou em maior proporção, desde novembro de 2022. A quantidade de família brasileiras endividadas se manteve em 77,4% em Setembro, o mesmo valor que Agosto, de acordo com os dados do CNC. A parcela de pessoas que não pagaram as contas devidas, cresceu em 30,2%.

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Os dados da pesquisa mostram que o número de pessoas com zero condições de pagar as dívidas de meses anteriores é o maior em meses, cerca de 13% de consumidores. A pesquisa tem como base de cálculo as contas a vencer nas categorias de cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado, empréstimo pessoa e financiamentos.

A proporção de consumidores com inadimplência há mais de 90 dias chegou em um total de 47,8%. É a maior taxa desde o início da pandemia, que começou em março de 2020. O comprometimento da renda dos clientes com as dívidas teve um aumento nos últimos meses, uma média de 30,1%, maior valor desde janeiro.

Fatores que contribuem para o aumento

O aumento de brasileiros inadimplentes aconteceu por uma série de fatores no mercado atual. A queda da inflação e o mercado de trabalho formal contribuem para que as pessoas procurem o pagamento de crédito. Os juros elevados geram uma quantidade maior de dívidas, o que traz maiores despesas com taxas.

  • Veja mais: Dados sobre a Inflação em Setembro: confira o que afeta em Outubro

     

    De agosto para setembro, a pesquisa mostrou o aumento na proporção de endividados entre as classes mais baixas e uma queda na classe média. O grupo com renda familiar mensal de até três salários mínimos subiu de 79,1% para 79,4%. Na classe de três a cinco salários mínimos o número caiu de 78,4% para 77,9%.

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A CNC destacou que o programa Desenrola vai ser responsável por ajudar as famílias que possuem CPF negativados. Entre as categorias divulgadas pelo Conselho, o meio de pagamento cartão de crédito se mantém como o maior entre os endividados. Os pagamentos de carnê, crédito pessoal e financiamentos aparecem logo depois.

 

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