Vila Velha, 16 de outubro de 2023, por Eduarda Villela. A Febraban realizou uma pesquisa sobre a percepção dos brasileiros em relação à inflação dos produtos. Ao comparar com os últimos 6 meses, os números apresentaram uma pequena queda durante todo o ano. Mesmo com a melhora, a porcentagem ainda está bem alta.
Inflação dos produtos
Em junho de 2023, a pesquisa do Febraban registrou que a percepção dos brasileiros em relação ao aumento da inflação foi de 59%. De acordo com a última pesquisa realizada, o número teve uma leve queda para 55%. Por mais que tenha tido uma pequena melhora, é uma porcentagem bem elevada.
Já a quantidade de pessoas que acreditam na queda dos índices inflacionários aumentou de 18% para 20% na mesma pesquisa. É o maior número registrado desde o mês de dezembro em 2022, que foi de apenas 10%. Os resultados estão de acordo com a redução da Taxa Selic e o provável aumento do consumo.
Em momento de desaceleração dos números e os cortes na taxa de juros, os brasileiros passaram a ficar um pouco mais otimistas por causa das medidas adotadas pelo Banco Central. O novo programa Desenrola, que vem para ajudar a população a quitar suas dívidas, também contribuiu para a pesquisa.
Cenário econômico brasileiro
A pesquisa do Febraban aponta a percepção da inflação dos brasileiros entre diferentes grupos. No que registrou a espera de aumento de preços, a maioria esteve na categoria de Mulheres (55%), pessoas com 60 anos ou mais (61%), Ensino Superior (61%), renda maior que 5 salários mínimos (57%) e moradores do Sudeste (58%).
O cenário econômico brasileiro apresentou uma pequena melhora nos últimos meses, por causa das medidas adotadas pela autarquia federal (Bacen). Segundo a última reunião do Copom, a ata mostrou a necessidade de se manter firme para conseguir reduzir os números e melhorar o poder de compra da população brasileira.
A pesquisa também apontou uma queda em relação à perspectiva de piora na economia brasileira. No bimestre passado, cerca de 24% da população acreditava que o cenário estava bem pior que no ano passado. Com a última pesquisa, esse número passou para 19% que observam uma possível melhora para o futuro.
