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Como o desemprego contribui para o endividamento no Brasil

Publicado por
Eduarda Villela

Vila Velha, 14 de Novembro de 2022, por Eduarda Villela. De acordo com a última pesquisa realizada pela PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), o número de brasileiros endividados era de 77,4%. Segundo especialistas, um fator é responsável para esse número elevado, o desemprego alto em todo o país.

Desemprego é responsável por número alto de endividados. Imagem de Pexels.

 

Motivos para o endividamento no Brasil

Segundo a última pesquisa realizada pelo Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro, da Serasa, o desemprego ainda é o principal motivo para o alto número de endividados no país. Atualmente, a análise apontou que o índice de desempregados faz parte de 22% entre as principais causas de inadimplência.

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Por mais que os números de desempregados tenha apresentado uma queda, a demanda é alta e um fator preocupante em todo o Brasil. É fundamental que a população tenha mais informações sobre a questão de educação financeira e saber as principais formas de se livrar das dívidas com mais segurança.

Além de pessoas desempregadas, há outros motivos que também geram o alto endividamento no país. Entre as principais causas, a pesquisa analisou a redução na renda familiar, empréstimos bancários, falta de controle financeiro, compra de mantimentos, altos gastos com a saúde e também o atraso no salário.

Desemprego e Cartão de Crédito são os responsáveis por alto número de endividados

Por mais que o desemprego continue sendo o fator principal para o alto número de dívidas no país, o cartão de crédito entra na lista com cerca de 55% de brasileiros com inadimplência. Em relação ao ano passado, o número aumentou em 2%, e a maioria das compras entra na categoria de supermercados.

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De acordo com os dados apontados pelo Serasa, o número de brasileiros desempregados é de 68 milhões de pessoas. Ainda, pelo nono mês seguido, a quantidade de pessoas endividadas aumentou, e impacta principalmente as mulheres e os jovens (de até 30 anos). O comportamento de empréstimo se torna comum nesse cenário, mas é preciso ter cuidados para não gerar mais dívidas.

Eduarda Villela

Graduada em Publicidade e Propaganda pela Faesa, atuo como Redatora e Gestora de Tráfego. Apaixonada por entretenimento, moda, negócios e viagens.