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Homem é condenado a 32 anos de prisão por matar ex-companheira a facadas; crime ocorreu na frente da filha de 4 anos

O crime foi motivado por ciúmes e executado de maneira traiçoeira, com o acusado escondendo a faca antes de atacar a vítima, logo após um abraço solicitado por ela

 

Na segunda-feira, 2, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) conseguiu a condenação de Maycon Jhonatan Bispo de Assis, que foi sentenciado a 32 anos e 23 dias de prisão em regime inicialmente fechado pelo assassinato de sua ex-companheira. O réu permanece foragido. O crime ocorreu em 23 de novembro de 2019, na residência da vítima, localizada no Setor Canaã, em Gurupi.

Durante o julgamento, realizado no Tribunal do Júri da comarca de Gurupi, ficou comprovado que Maycon desferiu múltiplos golpes de faca na vítima, resultando em sua morte. O crime foi motivado por ciúmes e executado de maneira traiçoeira, com o acusado escondendo a faca antes de atacar a vítima, logo após um abraço solicitado por ela.

Qualificadoras de feminicídio e brutalidade

O Conselho de Sentença também reconheceu a ocorrência de feminicídio, por se tratar de um crime praticado contra uma mulher no contexto de violência doméstica. A brutalidade dos golpes confirmou a qualificadora também de meio cruel. A pena foi agravada pelo fato de o crime ter sido cometido na presença da filha da vítima, uma criança de apenas quatro anos.

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Indenização e atuação do MPTO

A Justiça determinou, ainda, o pagamento de uma indenização mínima de R$ 50 mil à família da vítima. O Ministério Público do Tocantins, representado pelo promotor de Justiça Rafael Pinto Alamy, atuou na acusação. Cabe recurso à decisão.

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