Na última quarta-feira, 11 de outubro, o pedreiro Aparecido de Jesus Silva Sousa, conhecido como “Pinduca”, foi sentenciado a 15 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado, em um julgamento ocorrido no Tribunal do Júri de Colinas do Tocantins.
As teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) foram integralmente acatadas pelo júri, resultando na condenação de “Pinduca” pelo assassinato de Jeferson Moura da Silva. O crime ocorreu em março de 2022 e chocou a comunidade local.
De acordo com a denúncia do MPTO, horas antes do trágico incidente, “Pinduca” foi visto em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis da cidade, carregando uma faca e oferecendo partes de um abacaxi a transeuntes. Imagens de câmeras de segurança nas proximidades registraram as agressões, enquanto instantes antes do crime, o réu e a vítima, que era portadora de deficiência mental, foram flagrados caminhando em direção ao local onde ocorreu o homicídio.
Além disso, imagens captadas em outro estabelecimento comercial próximo ao local dos fatos indicam que, menos de uma hora após o crime, “Pinduca” se envolveu em outra situação de conflito, ameaçando outras pessoas na região.
A reincidência do réu agravou a pena inicialmente estabelecida. Durante o julgamento no Tribunal do Júri, o MPTO foi representado pelo promotor de Justiça Caleb Melo, que atuou incansavelmente na busca por justiça no caso. A sentença de 15 anos e oito meses de prisão é um lembrete da importância de se responsabilizar indivíduos que cometem crimes hediondos, garantindo a segurança e a justiça para a comunidade de Colinas do Tocantins.
Com informações: Ascom MPTO
