MPTO propõe ação contra empresa e secretário de Saúde por descumprir contrato de serviços médicos

 

O Ministério Público do Tocantins (MPT) ajuizou, nessa quinta-feira, 13 , uma Ação Civil Pública contra a empresa Visão e Imagem e o secretário municipal de Saúde de Palmeirante. A ação tem como base a suspeita de descumprimento de um contrato firmado com o Fundo Municipal de Saúde para a prestação de serviços médicos essenciais à população.

A investigação começou após uma denúncia anônima, que foi recebida pela Ouvidoria do Ministério Público. A denúncia apontava que a empresa contratada para fornecer serviços médicos no município não estava cumprindo com a carga horária prevista no contrato, mas continuava recebendo os repasses financeiros integralmente. Com isso, a Promotoria de Justiça de Colinas do Tocantins abriu um inquérito civil público para apurar os fatos.

Irregularidades descobertas nas apurações

As diligências realizadas durante a investigação confirmaram as irregularidades. Embora o contrato estipulasse uma carga horária de 40 horas semanais, com plantões noturnos, ficou claro que os serviços médicos não estavam sendo prestados de forma adequada. Também, foi identificado que a responsável pela empresa também trabalhava em outro município, o que impossibilitava a execução plena dos serviços de saúde em Palmeirante.

Responsabilidade do secretário

Outro ponto investigado foi a conduta do secretário municipal de Saúde, que, mesmo ciente das irregularidades, teria autorizado o pagamento integral à empresa, sem tomar medidas para corrigir a falha no cumprimento do contrato.

Medidas requeridas pelo Ministério Público

  • Seja feita a devolução dos valores pagos indevidamente à empresa, devido à não prestação completa dos serviços;
  • Se aplique uma multa civil aos envolvidos, conforme previsto pela Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92);
  • Se suspenda os direitos políticos do secretário e da empresa, além da proibição de firmar novos contratos com o poder público;
  • O ressarcimento ao erário público, além da condenação por danos morais coletivos, em razão dos prejuízos à população que ficou sem atendimento médico adequado.

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Com quase 10 anos de experiência em comunicação, Flávia exerceu diversas funções ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentou o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Flávia é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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