MPTO inspeciona construção do Cristo Redentor em Palmas e verifica possíveis impactos urbanísticos e ambientais

 

Uma equipe do Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou, na última quarta-feira, 19 , uma inspeção na área onde está sendo erguido o monumento do Cristo Redentor de Palmas, localizado na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado.

A vistoria foi coordenada pela promotora Kátia Gallieta, da 23ª Promotoria de Justiça, com o apoio do Centro de Apoio Operacional do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma). O objetivo foi verificar possíveis irregularidades na região.

O procedimento de fiscalização foi instaurado após uma demanda do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO), que, em reunião realizada no dia 14 de fevereiro, relatou preocupação com supostas ocupações e parcelamentos irregulares de terras próximas ao monumento. A inspeção contou com a presença de representantes do CAU/TO, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).

Embora a fiscalização não tenha encontrado evidências concretas de microparcelamento de propriedades na área, a promotora Kátia Gallieta destacou a necessidade de monitoramento contínuo para evitar eventuais danos ambientais e urbanísticos. “É importantíssimo que o poder público promova o controle do ordenamento urbano, com a tomada de imediatas providências para a cessação de danos trazidos com ocupações irregulares”.

Acompanhamento e providências

Após a vistoria, o MPTO solicitou um parecer técnico ao Caoma sobre o licenciamento ambiental da obra. Além disso, recomendou que a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano estabeleça um termo de cooperação técnica ou convênio com o Estado do Tocantins para intensificar a fiscalização da área.

O Naturatins também foi acionado para fornecer informações sobre a composição do Conselho da APA Serra do Lajeado. Outra instituição envolvida na investigação é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que recebeu um pedido para esclarecer se existem embargos que impeçam a continuidade da obra, além de identificar eventuais sítios arqueológicos na região do monumento.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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