O governador Wanderlei Barbosa viajou até Brasília nessa quarta-feira, 12 , para uma reunião com a vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Inês Magalhães. O objetivo foi discutir a aceleração de 150 moradias no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida – Rural Tocantins, que vai beneficiar comunidades quilombolas do estado, com foco em quatro empreendimentos em áreas específicas.
Durante o encontro, Wanderlei Barbosa reforçou a prioridade dada pelo governo estadual às políticas habitacionais, com o foco em melhorar a qualidade de vida da população tocantinense. “Nosso governo sempre priorizou as políticas públicas habitacionais e o Tocantins vai contemplar as comunidades tradicionais”.
O projeto prevê a construção de moradias que respeitam as necessidades culturais e sociais das comunidades quilombolas. A escolha do material de construção será o adobe, que além de ser resistente e térmico, é acessível para os moradores. O projeto vai atender as comunidades de Mateiros, Água Branca, São Félix e Santa Tereza, em colaboração com organizações locais e prefeituras.
Avanço das obras depende de acordo com os municípios
A reunião também serviu para discutir formas de agilizar o processo. Foi definida a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica, que formaliza a parceria com as prefeituras para dar início ao projeto. O primeiro passo será a construção de um modelo piloto com unidades habitacionais.
O presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda, afirmou que as construções seguirão um padrão de qualidade, com acompanhamento técnico de especialistas da Universidade Federal do Tocantins (UFT). “Esse projeto-piloto, em parceria com a Caixa, tem potencial para ser replicado em outras comunidades”.
O programa Minha Casa, Minha Vida – Rural Tocantins
Anunciado em abril de 2024, o programa Minha Casa, Minha Vida – Rural Tocantins destina-se a construir 792 casas em várias regiões do estado. O objetivo é atender a agricultores familiares, comunidades indígenas, quilombolas e outros grupos em áreas rurais. Com investimento total de R$ 60 milhões, o programa é uma das principais iniciativas do governo federal para melhorar a qualidade de vida no campo.