Clínicas de estética, academias, salões de beleza e outros estabelecimentos da Capital receberam uma recomendação para não oferecer, vender ou divulgar câmaras de bronzeamento artificial com finalidade estética. A medida foi tomada pela 15ª Promotoria de Justiça, que alerta para os riscos que esses equipamentos representam à saúde das pessoas.
De acordo com o promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, responsável pelo documento, a recomendação segue o que já determina a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde 2009, a Anvisa proíbe o uso das câmaras de bronzeamento em todo o território nacional, já que a exposição aos raios ultravioletas pode causar queimaduras, envelhecimento precoce da pele e até aumentar as chances de câncer.
Na orientação enviada, os donos de estabelecimentos terão até 30 dias para informar quais providências foram tomadas após a recomendação. Além disso, órgãos estaduais e municipais também foram notificados e precisam intensificar as ações de fiscalização. Esses órgãos deverão encaminhar relatórios com as medidas adotadas no prazo de 10 dias úteis.
Segundo o Ministério Público, o principal objetivo é evitar práticas irregulares e preservar a saúde da população de Palmas.