A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 31, a oitava fase da Operação Overclean, que investiga supostas fraudes em licitações, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os alvos estão três ex-integrantes do primeiro escalão do Governo do Tocantins, que ocuparam cargos nas secretarias de Educação (Seduc) e de Parcerias e Investimentos.
A Secretaria de Educação (Seduc) informou que suspendeu contratos e pagamentos com empresas que estão sendo investigadas por possível envolvimento no esquema.
Entre os alvos estão Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos; Éder Martins Fernandes, que ocupou o cargo de secretário-executivo da Seduc; e Itallo Moreira de Almeida, ex-diretor administrativo da mesma pasta.
De acordo com a PF, há indícios de que os investigados recebiam ou intermediavam o repasse de propina proveniente dos desvios.
Mandados e locais de cumprimento
Nesta fase, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os investigados poderão responder por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Histórico da operação
A Operação Overclean foi iniciada em dezembro de 2024. Na época, o ex-secretário Claudinei Aparecido Quaresemin chegou a ter a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, mas foi solto posteriormente por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF).







