Operação investiga fraude em contrato da Saúde com pagamento acelerado de R$ 12 milhões e cumpre mandados no Tocantins

Operação investiga fraude em contrato da Saúde com pagamento acelerado de R$ 12 milhões e cumpre mandados no Tocantins
Foto: Divulgação PCTO

 

A Polícia Civil do Tocantins deu apoio, nesta terça-feira, 18, à operação Pagamento Imediato, que investiga fraudes em licitações na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. A ofensiva é comandada pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Dercap, e cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, incluindo ordens em cidades do Tocantins.

Em Palmas, equipes da Dercap e da Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor) cumpriram três mandados contra empresas e pessoas ligadas ao esquema. O delegado Guilherme Rocha coordenou o trabalho junto com as autoridades goianas.

Durante as buscas, a equipe encontrou documentos que levantam suspeita sobre o destino de recursos públicos. “Nas buscas, encontramos evidências de elevados repasses de recursos públicos tocantinenses ao instituto investigado, muitos oriundos de emendas parlamentares. Com o mapeamento do modus operandi e os indícios já levantados, a Decor fará um pente fino nos contratos junto às entidades públicas tocantinenses”, explicou o delegado.

O delegado Ivaldo Gomes de Mendonça, da Dercap de Goiás, reforçou que o combate aos crimes contra a administração pública é essencial e destacou a importância da parceria com a Decor para a operação.
Ele apontou que o grupo investigado atuava em fraudes envolvendo contratos da saúde.

Contrato de R$ 12 milhões sob suspeita

A investigação apura crimes como associação criminosa, contratação direta ilegal e fraude em licitação. O foco é um contrato de 2024 para criação de um software de atendimento na saúde e outros serviços.

O caso começou a ser investigado após um relatório da Secretaria de Saúde de Goiás indicar irregularidades na escolha da empresa e na execução do contrato. Segundo o documento, o pagamento do valor total cerca de R$ 12 milhões foi feito bem antes do prazo e sem comprovação dos serviços prestados.

Mandados em quatro estados

Além do Tocantins e de Goiás, também houve ações em São Paulo e no Distrito Federal.
Além das buscas, a Justiça autorizou medidas como quebra de sigilos bancário e fiscal, suspensão de atividades econômicas e sequestro de bens e valores dos investigados, também no limite de R$ 12 milhões, para possível ressarcimento ao poder público.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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