Na tarde de terça-feira, 4, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc- Palmas), prendeu um jovem de 18 anos no Jardim Bela Vista, região sul da Capital. Ele foi detido por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A prisão ocorreu durante a Operação Asfixia, que tem como objetivo combater o tráfico na região.
Durante a abordagem ao suspeito, os agentes encontraram com ele uma pistola calibre .380, munições, uma pedra de crack, armas brancas, uma balança de precisão e mais de três quilos de cocaína. O delegado responsável pela operação, Thyago Busttorf, detalhou que a prisão ocorreu após um monitoramento cuidadoso da residência do acusado, onde os policiais encontraram a droga e o armamento.
“Durante as diligências da Operação Asfixia, identificamos uma residência como sendo um possível local de armazenamento de entorpecentes dessa célula criminosa. Passamos então a monitorar o local e em determinado momento, ele chamou um carro de aplicativo, quando se preparava para entrar no carro, fizemos a abordagem. Na revista pessoal encontramos mais de três quilos de cocaína, uma pedra de crack, dez munições e um carregador de pistola .380 na mochila do suspeito”, detalhou o delegado.
Desdobramentos da operação e outros mandados cumpridos
Além da prisão do jovem, a Operação Asfixia também resultou em 15 detenções na manhã do dia 4, incluindo 9 mulheres e 6 homens. Dois suspeitos ainda permanecem foragidos. Em todo o Tocantins, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 20 ordens de bloqueio de contas bancárias, com ações em cidades como Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional. Além disso, houve a colaboração com a Polícia Civil de São Paulo, que também atuou nas investigações.
Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens, incluindo aparelhos celulares, máquinas de cartões e cadernos com anotações relacionadas ao tráfico, além de mais de R$ 16 mil em dinheiro.
Objetivo da Operação Asfixia e desmantelamento da organização criminosa
O principal alvo da Operação Asfixia é uma célula de uma organização criminosa armada, especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A investigação revelou que o grupo atua não só no Tocantins, mas também em outros estados, como Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, com os líderes sediados em São Paulo. Nos últimos dois anos, a movimentação financeira do grupo chegou a R$ 20 milhões.