Na manhã dessa quinta-feira, 21 , a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) deu continuidade à Operação Hagnos, que visa combater a violência contra crianças e adolescentes. A ação foi realizada pela 2ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (DAV – Araguaína) e resultou na prisão de um homem de 73 anos. Este indivíduo já havia sido condenado por estupro de vulnerável e tinha um mandado de prisão em aberto.
A operação contou com a colaboração do Sistema Integrado de Operações (SIOP), sob a direção do delegado Anderson Casé. O delegado Charles Arruda informou que a prisão foi possível após os policiais da Unidade Especializada tomarem conhecimento do mandado expedido pela Vara Especializada no Combate à Violência Familiar contra a Mulher em Araguaína.
Após diligências, os agentes conseguiram localizar o homem e efetuar sua prisão. Ele foi levado para a 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil e, após os procedimentos legais, foi transferido para a Unidade Penal Regional de Araguaína, onde começará a cumprir sua pena.
Contexto da Operação Hagnos
A Operação Hagnos é uma iniciativa que ocorre durante todo o mês de novembro em todos os municípios do Tocantins, com o objetivo de enfrentar os crimes de violência contra crianças e adolescentes.
O nome “Hagnos”, que significa “sagrado” em grego, reflete a seriedade da missão. A coordenação é feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em nível nacional, enquanto no estado é gerida pela Secretaria da Segurança Pública através do Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICCE)
Estrutura da ação
No Tocantins, a operação envolve uma força-tarefa composta por diversas instituições, incluindo a Secretaria da Segurança Pública (SSP/TO), Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros Militar, Guarda Metropolitana e Conselho Tutelar. Essa colaboração é essencial para o sucesso das operações.
Como denunciar
A população é encorajada a denunciar casos de abuso infantil. As denúncias podem ser feitas através do Disque 100 ou pelo canal Ouvidoria da Mulher (180), além de poderem ser registradas presencialmente em qualquer Delegacia de Polícia Civil do estado.