Segurança

Defensoria Pública do Tocantins busca construir protocolo de atendimento para casos de violência obstétrica em parceria com coletivos de mulheres

Publicado por
Flávia Ferreira

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) está empenhada em promover um avanço significativo no atendimento às vítimas de violência obstétrica. Em uma iniciativa inovadora, os Núcleos Especializados de Assistência e Defesa da Mulher (Nudem) e de Defesa da Saúde (Nusa) realizaram uma reunião virtual por meio da plataforma Google Meet, com a participação de diversos coletivos de mulheres.

O encontro, realizado nesta segunda-feira, dia 16, contou com a presença de representantes dos movimentos Ajunta Preta e Casa Pérolas Negras, o povo indígena Xerente, a Secretaria Estadual dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot), o Núcleo de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora) e a 7ª Defensoria Pública de Porto Nacional.

O principal objetivo da reunião foi a construção conjunta de um protocolo de atendimento da Defensoria Pública para os casos de violência obstétrica. O Nudem ressaltou que esse protocolo tem como propósito qualificar e humanizar o atendimento oferecido pela instituição. Além disso, busca fornecer orientações mais específicas para defensoras, defensores e servidores que atuam nessa área, visando evitar a revitimização das mulheres.

É importante destacar que o Nudem está em constante diálogo com outros coletivos de mulheres, buscando tornar o Protocolo o mais abrangente e inclusivo possível dentro da realidade do Tocantins. Aqueles que desejam contribuir com essa iniciativa têm até o dia 29 de maio para enviar suas sugestões para o e-mail nudem@defensoria.to.def.br.

Com essa ação, a Defensoria Pública do Tocantins demonstra seu compromisso em promover a defesa dos direitos das mulheres e garantir um atendimento mais efetivo e sensível para as vítimas de violência obstétrica. A construção conjunta desse protocolo reforça a importância da participação da sociedade na formulação de políticas públicas e no fortalecimento dos mecanismos de proteção aos direitos das mulheres.

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT