
O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues Barros (SD), enfrenta uma controvérsia jurídica à medida que é alvo de uma ação civil pública por suposto nepotismo. A denúncia afirma que o município nomeou a esposa do ex-secretário da Fazenda e a mãe da secretária da Administração para ocuparem cargos comissionados.
Na última quinta-feira, dia 1°, o Ministério Público do Tocantins propôs a ação contra o prefeito e as duas colaboradoras envolvidas. Até o momento, a prefeitura afirma não ter recebido oficialmente a notificação sobre a ação, reiterando que as nomeações foram baseadas na capacidade técnica e experiência profissional das pessoas envolvidas.
Na ação mencionada, consta a nomeação da mãe da Secretária de Administração, Rejane Mourão, para o cargo de Assessor Técnico na Secretaria da Fazenda, Ciência, Tecnologia e Inovação. E ainda, a esposa do ex-secretário da Fazenda, Fabiano Souza, foi designada para atuar no Gabinete do Prefeito.
O Ministério Público foi informado sobre o caso e, como resultado, uma servidora foi exonerada em fevereiro deste ano. Mas, logo após a exoneração, a servidora foi novamente nomeada para um novo cargo na administração municipal.
Uma orientação anterior do Ministério Público exigiu que o prefeito demitisse as duas servidoras e evitasse nomear pessoas que pudessem buscar benefícios pessoais, mas a prefeitura não seguiu essa diretriz.
Em vista dessa situação, a 6ª Promotoria de Justiça de Araguaína tomou a iniciativa de instaurar uma ação judicial na 1ª Vara da Fazenda Pública de Araguaína, acusando os envolvidos de praticarem improbidade administrativa. Se considerados culpados, estarão sujeitos a pagar multas e terão a proibição de estabelecer acordos, bem como receber incentivos ou benefícios do Estado.
O processo legal seguirá seu curso, e a decisão final caberá à Justiça, que analisará as provas e argumentos apresentados pelas partes envolvidas.