Palmas recebe Mutirão Pop Rua Jud para atendimento a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade socioeconômica nesta sexta, 12

Palmas recebe Mutirão Pop Rua Jud para atendimento a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade socioeconômica nesta sexta, 12
Foto: Carlos Eller (Ascom/TRE-TO)

 

Nesta sexta-feira, 12 , a Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, localizada na Arse 132 (1.306 Sul), em Palmas, receberá o 2º Mutirão Pop Rua Jud. A ação, organizada pelo Poder Judiciário do Tocantins, contará com a participação de cerca de 30 instituições parceiras, transformando a escola em um centro de cidadania e acolhimento.

Das 7 às 18 horas, mais de 500 voluntários prestarão atendimentos gratuitos em nove áreas essenciais, incluindo saúde, documentação, acesso à Justiça, assistência social, educação em direitos, bem-estar, serviços veterinários, apoio solidário e lazer.

A abertura oficial será às 8h30, com a presença da presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), desembargadora Maysa Vendramini Rosal; da coordenadora do Comitê Regional Pop Rua Jud, desembargadora Ângela Prudente; do juiz do TJ do Amapá, Marconi Pimenta, membro do Comitê Nacional Pop Rua Jud do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); entre outras autoridades.

Coordenado pelo Comitê Regional Pop Rua Jud do Tocantins, o mutirão integra uma iniciativa nacional do CNJ, voltada a garantir cidadania e inclusão social para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade extrema.  Para a desembargadora Ângela Prudente, o evento vai além da oferta de serviços. “O Mutirão Pop Rua Jud é, antes de tudo, um gesto de humanidade. Ao garantir documentação, acesso à Justiça e serviços básicos, estamos devolvendo dignidade e esperança às pessoas que mais precisam. O Poder Judiciário tem um papel essencial nesse processo: aproximar-se das pessoas, derrubar barreiras e abrir caminhos para que os direitos fundamentais sejam, de fato, vividos e garantidos”.

Inclusão social e apoio das instituições

A vice-coordenadora do Comitê, juíza Rosa Maria Gazire Rossi, reforça que a iniciativa não se limita à prestação de serviços, mas também promove a inclusão social.  “Mais uma vez esperamos atender com qualidade as pessoas em situação de rua e em extrema vulnerabilidade. Com o apoio de uma ampla rede de parceiros, almejamos promover dignidade humana, cidadania e inclusão social, buscando transformar positivamente a vida de cada indivíduo”.

A magistrada acrescenta que o mutirão também cumpre um papel estratégico, aproximando o Poder Judiciário, o Sistema de Justiça, as instituições e órgãos parceiros da população. “Além de nossas funções cotidianas, nós temos a função social, também, ao desempenhar esta política pública de atenção, de acolhimento, de escuta, de empatia, de amor, tanto às pessoas em situação de rua como aquelas que se encontram em extrema vulnerabilidade, que se encontram ocupando lugares que não são dignos como morada, que tem dificuldade no acesso ao serviço de personalidade, de identidade como um registro público, benefícios sociais, assistência social, saúde”.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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