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Mulheres conquistam direito a acompanhante em atendimentos médicos; entenda a nova lei e seus benefícios

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Mulheres conquistam direito a acompanhante em atendimentos médicos, incluindo consultas, exames e procedimentos em unidades de saúde públicas e privadas, conforme a recém-sancionada Lei nº 14.737.

Antes, a legislação assegurava apenas a presença de acompanhantes durante o parto no Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança foi elogiada pela coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, defensora pública Pollyanna Lopes Assunção.

A NOVA LEI 

A nova lei amplia o direito das mulheres, visando protegê-las contra diversos tipos de violência, como a obstétrica, física e até mesmo o estupro. Conforme a coordenadora, a legislação não exige parentesco entre a paciente e o acompanhante; basta que este seja maior de 18 anos e também mulher.

ENTENDA 

Segundo a coordenadora do Nudem, o acompanhante pode ser indicado pela paciente ou por seu representante legal, caso ela não possa expressar sua vontade. Unidades de saúde em todo o país estão obrigadas a informar sobre esse direito de forma visível, conforme estabelece a nova lei, que já está em vigor.

Para procedimentos que envolvam sedação ou rebaixamento do nível de consciência, caso a paciente não indique um acompanhante, a unidade de saúde deverá designar uma pessoa para acompanhá-la, preferencialmente profissionais de saúde do sexo feminino.

Caso a paciente recuse o acompanhante, é necessário que ela manifeste essa decisão por escrito, assinado com pelo menos 24 horas de antecedência.

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT

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Flávia Ferreira