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Justiça aumenta pena de homem que matou jovem a tiros por ciúmes em local público e na frente da esposa da vítima que estava grávida

Além da reclusão, o réu terá que pagar uma indenização de R$ 240.000,00 à família da vítima

 

Com a intervenção do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o Tribunal de Justiça do Estado ampliou a pena de Cícero Pereira de Sousa. Inicialmente condenado a 14 anos de prisão, ele agora cumprirá 18 anos e seis meses. Cícero foi sentenciado por porte ilegal de arma de fogo e pelo assassinato de Wanderley Cerqueira de Sousa, ocorrido em agosto de 2015, em Santa Tereza do Tocantins.

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça foi responsável pela decisão, ordenando a imediata prisão de Cícero Pereira de Sousa para que começasse a cumprir a nova pena. Além da reclusão, o réu terá que pagar uma indenização de R$ 240.000,00 à família da vítima.

Circunstâncias Agravantes

Inicialmente, a sentença de Cícero foi de 12 anos pelo homicídio e dois anos pelo porte ilegal de arma, somando 14 anos. O MPTO recorreu dessa decisão, argumentando que a pena deveria ser aumentada devido às circunstâncias do crime, que aconteceu em um local público, na frente da Câmara Municipal, e na presença de várias testemunhas, incluindo a esposa da vítima, que estava grávida.

Outro ponto enfatizado pelo Ministério Público foi o impacto do crime nas vidas dos familiares. Wanderley, de apenas 24 anos, deixou a esposa grávida e quatro filhos pequenos.

Reavaliação da Pena

Com a nova decisão, a pena pelo homicídio foi elevada em quatro anos e seis meses, passando de 12 anos para 16 anos e seis meses. Somando-se à pena pelo porte ilegal de arma, a nova sentença totaliza 18 anos e seis meses de prisão.

Detalhes do Crime

O crime aconteceu em 10 de agosto de 2015, em Santa Tereza do Tocantins, quando Cícero Pereira de Sousa disparou três tiros no peito de Wanderley Cerqueira de Sousa. O motivo do crime teria sido ciúmes, pois Cícero suspeitava que sua companheira estava envolvida com a vítima. Após o homicídio, Cícero fugiu, mas se entregou à polícia alguns dias depois e confessou o crime.

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