DPE-TO pede mudanças em teste físico de concurso da PM para garantir igualdade para mulheres

 

A Defensoria Pública do Tocantins, por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), recomendou à Polícia Militar ajustes no edital do concurso da corporação. O pedido é para que o teste de aptidão física para mulheres, especialmente o de barra fixa, tenha critérios mais adequados.

A recomendação sugere que, nos editais nº 001/CFP/QPE-2025/PMTO, nº 001/CFO-2025/PMTO e nº 001/CFP/QPPM-2025/PMTO, o tempo mínimo de suspensão na barra fixa para mulheres seja de 10 segundos. Atualmente, os critérios estabelecidos não consideram as diferenças físicas entre homens e mulheres.

A coordenadora do Nudem, defensora pública Pollyana Lopes Assunção, destaca que exigir das mulheres o mesmo desempenho dos homens sem considerar as diferenças biológicas é uma forma de desigualdade. Segundo ela, isso pode gerar desvantagens para as candidatas e impedir o acesso igualitário ao concurso.

Ajustes para candidatas lactantes

Outro ponto levantado pela Defensoria é a falta de condições adequadas para candidatas que estão amamentando. O edital não prevê medidas específicas para essas mulheres, o que pode dificultar sua participação nas provas.

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Com quase 10 anos de experiência em comunicação, Flávia exerceu diversas funções ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentou o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Flávia é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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