Banco Central proíbe chaves Pix ligadas a CPFs e CNPJs irregulares e altera regras para devolução de valores; entenda

 

O Banco Central implementou mudanças nas normas do Pix, proibindo a criação de chaves vinculadas a CPF e CNPJ que não estejam em situação regular na Receita Federal. O objetivo é aumentar a segurança das transações e dificultar golpes praticados por meio da plataforma.

A regulação, publicada nesta quinta-feira, 6 , estabelece que CPFs com status de “suspenso”, “cancelado”, “titular falecido” ou “nulo” serão impedidos de registrar chaves Pix. Para empresas, a restrição se aplica a CNPJs que estejam “suspensos”, “inaptos”, “baixados” ou “nulos”.

O Banco Central esclareceu que as novas regras não estão relacionadas ao pagamento de impostos, mas sim à identificação oficial dos titulares junto à Receita Federal. O foco é garantir que os nomes associados às chaves Pix correspondam às informações presentes nos registros fiscais.

As instituições financeiras participantes do Pix terão que verificar a conformidade das chaves em todas as operações relacionadas, incluindo novos registros, alterações, portabilidades e reivindicações de posse. O objetivo é reduzir fraudes e garantir a integridade do sistema.

Monitoramento e penalidades

Para assegurar o cumprimento das novas diretrizes, o Banco Central irá acompanhar regularmente a conduta das instituições participantes. Caso sejam detectadas falhas na implementação das normas, penalidades poderão ser aplicadas.

Bloqueio de alterações em chaves aleatórias e de e-mail

Outra mudança introduzida pela nova regulamentação impede a modificação de dados vinculados a chaves Pix do tipo aleatória. Quem precisar atualizar informações associadas a essas chaves precisará excluí-las e criar novas.

Além disso, as chaves cadastradas com e-mail também não poderão mais ser transferidas para outro titular. Apenas as chaves atreladas a números de celular continuarão permitindo mudanças de posse, devido à possibilidade de troca de usuário em serviços pré-pagos.

Ajustes na devolução de valores

O Banco Central também liberou a devolução de valores sem restrições em dispositivos de acesso não cadastrados. Essa alteração corrige uma limitação imposta anteriormente, que impedia a devolução voluntária de recursos pelo recebedor caso o dispositivo não estivesse previamente registrado.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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