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Queimadas destroem milhares de hectares na Ilha do Bananal

Pelo menos três aldeias estão em risco, entre elas a Imotxi II, localizada no interior da ilha

 

A Ilha do Bananal, uma das maiores áreas alagadas do mundo, já teve 250 mil hectares destruídos pelas queimadas este ano. Nos últimos dias, o fogo tem avançado de forma preocupante, ameaçando as comunidades indígenas que habitam a região. Pelo menos três aldeias estão em risco, entre elas a Imotxi II, localizada no interior da ilha.

De acordo com Bruno Cambraia, coordenador da força-tarefa que combate os incêndios na Ilha do Bananal, o avanço do fogo está diretamente ligado às condições climáticas desfavoráveis. “Os ventos estão mais fortes, a temperatura mais alta, a umidade do ar. A gente teve dias aqui na região com menos de 10% de umidade. Então tudo isso contribui para que o comportamento do fogo fique mais extremo e a vegetação mais suscetível à passagem do fogo”.

Além dos incêndios, a ilha enfrenta uma seca extrema. Em algumas áreas, peixes estão sendo resgatados de poças de lama, já que os corpos d’água secaram quase completamente. O impacto ambiental é significativo, com danos severos à fauna e flora locais.

Combate intenso, mas insuficiente

A força-tarefa está focada no combate ao fogo em áreas como a Mata do Mamão, onde já foram queimados cerca de 8 mil hectares. A região abriga comunidades indígenas isoladas, o que torna o trabalho ainda mais urgente. Mesmo com o esforço contínuo das equipes, que atuam dia e noite, a necessidade de mais brigadistas e equipamentos é evidente.

Reforço solicitado para controlar as chamas

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Tocantins informou que estão em busca de mais brigadistas para reforçar o combate aos incêndios na ilha, que tem uma área total de cerca de 2 milhões de hectares. A dimensão do território e as condições adversas tornam o trabalho desafiador.

 

 

 

 

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