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Investigações apontam erosões em várias propriedades no Estado, com impacto nas Serras Gerais e Jalapão, e multas aplicadas até o momento somam R$ 4 milhões

18 propriedades situadas em Dianópolis, Lizarda, Mateiros , Ponte Alta do Bom Jesus e Rio da Conceição estão sendo investigadas

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), através do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente – Desmatamentos (Gaema), deu início, na última segunda-feira, 18, a uma investigação ambiental sobre 18 propriedades situadas em Dianópolis, Lizarda, Mateiros, Ponte Alta do Bom Jesus e Rio da Conceição.

Os imóveis em questão apresentavam erosões que resultaram no assoreamento das bacias hidrográficas das regiões das Serras Gerais e do Jalapão. O parecer técnico do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma) indicou que essas erosões podem estar ligadas a atividades agroindustriais que afetam áreas protegidas ou sem licenciamento ambiental.

Segundo o Inquérito Civil Público, em Dianópolis há quatro imóveis com processos erosivos, em Lizarda um imóvel, em Mateiros cinco imóveis, em Ponte Alta do Bom Jesus cinco seis imóveis, e em Rio da Conceição dois imóveis.

IMPACTO NAS SERRAS GERAIS 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) também está examinando as extensas crateras no alto das Serras Gerais, na fronteira entre Tocantins e Bahia, resultantes do plantio de soja na região baiana. Essas erosões impactam diretamente as nascentes de rios e córregos, causando danos ambientais. O Ibama está monitorando o caso e já aplicou multas no total de R$ 4 milhões aos fazendeiros envolvidos.

 

 

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