Tribunal do Júri em Pedro Afonso condena Kelliany Machado por assassinato com motivação passional
Ré é sentenciada a 14 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado, violação de domicílio e dano qualificado
O Tribunal do Júri em Pedro Afonso deliberou sobre o caso envolvendo Kelliany Machado da Cruz, acatando as teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). Kelliany foi condenada a 14 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de Alexandre Lucas Machado Martins, ocorrido na cidade em setembro de 2021.
A ré recebeu a sentença por homicídio qualificado, motivado por motivo fútil, além dos crimes de violação de domicílio durante a noite e dano qualificado com violência à pessoa. A pena será cumprida em regime inicialmente fechado. No entanto, Kelliany terá o direito de recorrer em liberdade, uma vez que respondeu ao processo em liberdade.
Motivação Passional e Desdobramentos do Crime
O crime, segundo a denúncia apresentada, teve como motivação ciúmes por parte de Kelliany, ex-namorada da vítima. Na noite do crime, a ré, que estava em uma festa, tentou contatar Alexandre, mas não obteve resposta. Movida pela fúria e ciúmes do atual relacionamento da vítima, Kelliany dirigiu-se à residência dele.
Ao chegar, a ré abriu o portão que estava apenas encostado e iniciou uma discussão verbal com Alexandre. A situação escalou para agressões físicas, incluindo arranhões, mordidas e golpes de faca, culminando com o atingimento fatal no peitoral esquerdo de Alexandre.
Mesmo ferido, Alexandre tentou fugir, mas foi alcançado por Kelliany, que desferiu mais um golpe de faca. Posteriormente, a ré retornou à casa da vítima e causou danos significativos, destruindo móveis, roupas e eletrônicos.
Como parte de sua ação criminosa, Kelliany utilizou o celular da vítima para se passar por ele, tentando atrair a atual namorada de Alexandre. No entanto, a tentativa foi frustrada, pois a namorada desconfiou da situação.
A sentença proferida pelo Tribunal do Júri destaca a gravidade dos atos cometidos por Kelliany Machado da Cruz, que agora enfrentará as consequências legais de suas ações.