Dados sobre dívidas no Brasil: confira a renda familiar

Vila Velha, 12 de Novembro de 2023, por Eduarda Villela. De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), as dívidas do brasileiro registraram queda pelo quarto mês seguido. É importante acompanhar os fatores que geram essa análise, pois ajudam a influenciar a questão econômica.

Dívidas na faixa de renda familiar

Os dados da pesquisa PEIC mostram a questão relacionada com as dívidas das famílias brasileiras, o índice aponta uma queda no último mês. Um dos principais motivos que levam esse resultado é o fato das estatísticas analisarem a melhora entre a renda familiar dos consumidores que ganham entre 0 a 3 salários mínimos.

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Por outro lado, as estatísticas apontam que os maiores problemas financeiros estão presentes nesse grupo de renda familiar. No último mês, o índice registrou que cerca de 76,9% das famílias brasileiras estavam endividadas. Com isso, no mês de Outubro, o número de endividados na população brasileira chegou ao menor número desde o início do ano.

No geral, a pesquisa registrou uma melhora nas condições financeiras dos consumidores, de acordo com as faixas de renda familiar. Confira:

• 0 a 3 salários mínimos – 78,7% de endividados
• 3 a 5 salários mínimos – 77,2% de endividados;
• 5 a 10 salários mínimos – 74,9% de endividados;
• acima de 10 salários mínimos – 74,9% de endividados.

Índice de pessoas sem condições de arcar com as dívidas

É fundamental destacar o índice de pessoas que não têm condições de arcar com as suas dívidas entre as faixas de renda familiar. A maioria dos brasileiros que não conseguem pagar as suas despesas estão entre a categoria de menor salário no país. Ao comparar com os dados mensais, mesmo com um menor endividamento, ainda se encontram com altos problemas financeiros.

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As estatísticas apontam que o número de pessoas endividadas é menor entre as rendas maiores. Veja como funciona o percentual entre as rendas familiares em todo o país em relação a falta de condições financeiras para pagar as suas despesas:

• renda de 0 a 3 salários mínimos – 18,1%;
• renda de 3 a 5 salários mínimos – 10,6%;
• renda de 5 a 10 salários mínimos – 8,7%;
• renda de mais de 10 salários mínimos – 3,7%.